Políticas de desenvolvimento e programas sociais e para os mais pobres foram os alvos principais dos cortes feitos pelo governo Temer. Os gastos com o Minha Casa, Minha Vida caíram 56,13%. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) registrou queda de 32,2%. O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) foi podado em 14,27.
Os números, divulgados pelo “Valor”, são do ano passado e mostram que a tesoura do governo tem direção certa: o crescimento e o avanço dos mais pobres. As percentagens de corte nesses programas contrastam com a taxa geral de redução nas despesas: 1%.
Em 2017, os investimentos públicos representaram apenas 0,69% do PIB –a menor fatia em 11 anos. Na reportagem do “Valor”, o economista Nelson Marconi, da FGV, condena a política governamental de enxugamento nos investimentos: “É ruim cortar esse desembolso em um momento em que poderia estar ajudando tanto pessoas como empresas”, afirmou.
Em outras frentes, mais cortes afetam a população. A “Folha de S.Paulo” informa que os gastos no combate preventivo a doenças transmitidas por mosquitos caíram em São Paulo no último ano.
Os governos de Geraldo Alckmin, João Dória e Temer cortaram as despesas nessa área –deixando-as abaixo do que tinha sido previsto nos orçamentos.
Especialistas apontam que os cortes podem influenciar no combate a doenças como dengue, chikungunya e zika.
Esses descasos com a população talvez ajudem a explicar o desastre de Temer na opinião pública. Segundo Mônica Bergamo, na “Folha”, “as pesquisas internas do governo mostram que a atuação da administração Michel Temer é negativa em todas as áreas”.
Enquanto os governos decepam programas sociais, na outra ponta, a vida vai boa para o setor financeiro. Conforme publicado no “Estadão”, o lucro do Bradesco teve alta de 11% no ano passado.
Esses foram os destaques do Remelexo da Notícia de hoje.
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