O jornalista Thales de Menezes, especialista em cultura pop, filmes, discos, livros e quejandos, é a primeira pessoa que eu conheço que esteve ao vivo e em cores com Stephen King, um dos mais populares autores da história –no total, suas obras já venderam mais de 400 milhões de exemplares. Em contos e romances, constrói tramas de suspense e terror, além de policiais e até ensaios sobre a arte e o ofício da escrita.

No ano passado, King lançou “As Belas Adormecidas”, livro produzido a quatro mãos, em parceria com Owen King, seu filho caçula. A divulgação do projeto incluiu conversas ao vivo com jornalistas, coisa rara. Em uma delas, em Nova York, Thales esteve presente. Sabedores da presença de King na cidade, fãs também apareceram à calçada em frente à sede da editora Simon & Schuster.

“Eram uns tipos esquisitos”, disse Thales de Menezes em entrevista ao TUTAMÉIA, num período em que nós ainda não estávamos transmitindo ao vivo. Ele segue: “Eu pensei no Mark Chapmann, o cara que matou John Lennon horas depois de ter pedido a ele um autógrafo. Alguns beiravam o clichê, como um sujeito de bermuda, meia sandália havaiana, camiseta e aquele chapéu de pescado, segurando nos braços dois livros de King –um deles era ‘Carrie’. O cara tinha um olhar que, meu amigo! Parecia que tinha matado três no café da manhã. E estava lá…”.

Thales de Menezes (esq.) e Stephen King em Nova York – foto Arquivo Pessoal

Na nossa conversa, o jornalista contou mais sobre o encontro com King, suas impressões a respeito do autor. E trocamos muitas ideias sobre a obra do escritor norte-americano – de quem também sou fiel seguidor.

Conversamos sobre as origens de algumas das principais tramas criadas pelo mestre do suspense, e Thales fez vários resumos de livros em 140 caracteres –ali, na lata.

Também discutimos questões literárias, os rumos da escrita e o que é fazer romance popular.

No mais, porém, foi uma ótima conversa, um papo relaxado e bastante informativo sobre Stephen King, que continua produzindo aos borbotões e aprovando projetos audiovisuais –nos Estados Unidos, já estão marcados lançamentos de filmes e séries televisivas baseados no trabalho do autor.

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